...são grátis!
É verdade, com a situação mundial a nível económico, social, cultural (uau, podia ficar aqui o dia todo mas limito-me a escrever: etc) às vezes esquecemo-nos do que era bom antes de vir o mal, mas que nem por isso deixou de ser bom.
Por vezes rir nem que seja de nós próprios faz bem, não, é necessário.
=) - esta é a expressão mais usada na Internet, porque não ser a mais usada na realidade?
Extraí o que se segue de um artigo que fiz aqui mas como está em inglês e como aqui ainda somos portugueses decidi traduzi-lo e postá-lo aqui. Mas se quiserem vejam o artigo original, nem que seja pelas imagens ^^
AS PEQUENAS COISAS NA VIDA QUE TORNAM A EXPERIÊNCIA MAIS AGRADÁVEL:
1. Apaixonar-se
2. Acordar a meio da noite e perceber que ainda temos mais umas horas para dormir
3. Receber uma coisa que não esperávamos mas que sempre quisemos
4. Ouvir alguém dizer bem de nós sem querer
5. Os momentos de riso que são incontroláveis independentemente do que façamos
6. Reencontrar um velho amigo
7. O som dos pássaros e a luz do sol a entrar pelas janelas de manhã
8. Uma boa noite de sono
9. Fotografias antigas que nos fazem sorrir quando olhamos para elas e nos lembramos em que situações foram tiradas
10. Beber um copo de água cheio quando temos muita sede
11. Andar de bicicleta e deixar o vento soprar na nossa direcção
12. Ficar estendido ao sol quando não está muito quente
13. Uma palavra: papel protector (com as bolhas ^^)
14. Ver alguém cair de uma maneira cómica (sem se aleijar, claro)
15. Quando é alguém é simplesmente simpático para nós e sorri
16. Ver as nuvens a passar
17. O amor e apoio das nossas famílias
18. O riso de uma criança
19. Um lindo nascer/pôr-do-sol
20. Actos de bondade
21. Um bom sonho
22. Andar numa rua deserta
23. Aninhar-se com a pessoa que gostamos
24. A sensação de alivio que sentimos quando encontramos uma coisa que procurávamos desesperadamente
25. Encontrar dinheiro nos bolsos de roupas das estações passadas
26. Ouvir uma musica na rádio que já não ouvíamos há muito tempo, aumentar o volume e cantar com toda a vontade
27. Estar sozinho em casa
28. Conceder a nós próprios um presente de vez em quando (uma barra de chocolate gigante, um banho de espuma, etc)
29. Chegar a casa quando está frio lá fora
30. Ler esta lista e lembrarmo-nos ainda de mais coisas para lhe acrescentar
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Por isso, sejam felizes, sorriam, não fiqueM presos aos problemas porque eles acontecem a todos nós e todos nós os conseguimos superar.
Só para lançar uma perspectiva mais optimista nos dias que correm. Espero que tenham gostado =)
Joana (Panka)
quarta-feira, 29 de abril de 2009
As melhores coisas na vida...
domingo, 26 de abril de 2009
25 de Abril sempre!
Uma vez conquistada a liberdade pelas mãos de Abril creio que em 35 anos deveríamos ter agido de forma concertada no sentido de mitigar as desigualdades sociais. As assimetrias são cada vez mais profundas e parece que tal não incomoda, não preocupa ninguém. Os portugueses, inclusivamente a classe política, contornam a questão, fingem algum incómodo, mas não se vêem medidas concretas... Acho que tudo se trata de uma questão de responsabilidade... Ninguém a quer assumir. Será assim tão difícil assumir uma posição e apresentar propostas frutíferas e exequíveis?
Liliana
terça-feira, 14 de abril de 2009
ABRIL...Mil águas de amargura
O céu jorra toda a sua mágoa, como eu, outrora, também o fiz.
Todos os sentimentos de puro desespero são agora meras recordações, que embora estejam circunscritas por robustas grades de metal, nunca ficarão aprisionadas no esquecimento do meu ser. De tempos a tempos virão atormentar a minha acalmia e deturparão aquele meu toque naïf do qual eu tanto gosto.
Apesar de não conseguir, adoraria poder esquecer este cenário melodramático, aquele em que, no fundo, sempre se desenrolou a acção da peça teatral que é a minha vida. Mas talvez, ante a realidade presente e futura, não deseje esquecer...apenas anseio crescer e retirar o melhor do pior que o destino me deu.
Chega de lamentos e de falsas esperanças, só me resta erguer o punho e lutar com todas as forças que, surpreendentemente, ainda me restam, para que um dia, mesmo que seja daqui por muito tempo, tudo isto não passe de uma vil miragem, sem qualquer significado, sem qualquer relevância.
Andreia
domingo, 5 de abril de 2009
Lisbon revisited
Deixo aqui um pequeno gostinho daquilo que foi um magnífico passeio pela nossa querida capital. Do Chiado até S. Sebastião, passando por Santa Apolónia, Rossio, Parque Eduardo VII e por muitos outros locais repletos de encanto e de história.
Sempre que tenham oportunidade visitem Lisboa, com certeza não se decepcionarão, pois serão contagiados pela sua magia e graciosidade.
Andreia
[Já agora, clicks by me =)]
sábado, 4 de abril de 2009
A árvore que ainda dá frutos
“Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. (…) E vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu, também, a seu marido, e ele comeu com ela. (…) E Deus disse: (…) Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses? (…) E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.” Génesis 2,3
E foi assim que tudo começou… Bicho de aguçada curiosidade, o Homem desafia o seu Criador e deixa-se conduzir pela suculenta vontade de saber, conhecer e indagar. A mulher, espírito livre, toma a iniciativa e o homem, de carácter menos impetuoso, deixa-se guiar, preso pelas amarras da sedução. Castigo penoso se lhes aplicou. Em tormento, desapossados da graça purificadora, trilharam os sinuosos caminhos do Mundo terreno e cumpriram, agora sim, a suprema indicação.
Singela história fantasiada? Reflexo inequívoco da natureza humana? Uma coisa é certa não se pode dizer que este tema já foi árvore que deu fruto! Muitas maçãs rolaram pelo chão e agora, o fruto, embora não tenha ainda cumprido a trajectória newtoniana e se mantenha imaculadamente preso na árvore, esconde um interior em completo estado de putrefacção.
Tentadora, sem-abrigo, feiticeira, irremediavelmente imperfeita, a mulher travou duras batalhas com a sociedade, com a religião, com a mentalidade dos seus pares e consigo própria. Doce gosto tem cada batalha vencida. Não, não me refiro a disparatadas guerras dos sexos. Falo antes de pequenas conquistas que foram paulatinamente alcançadas. Primeiro exercício: alcançar o respeito próprio e acreditar que não se é a fonte do vício e do pecado. Árdua tarefa quando todos, apesar de provarem o sumarento fruto, lançam pedras, incriminações, palavras que funcionam como um véu, disfarçando as inseguranças, cobrindo as imperfeições dos que as proferem.
Segundo: uma vez alcançado o amor-próprio há que convencer a envolvência que a suprema ocorrência biológica não sintetiza o feminino. Sufocante espartilho impede que se respire a liberdade. Funesta sina que se disfarça com generosas doses de “rouge” e pó-de-arroz. Envolvência não convencida. Auditório difícil de persuadir sem recorrer a mecanismos falaciosos.
Terceiro: Nova investida. O pó-de-arroz dá lugar ao carvão que se entranha na pele e se mistura com a fragrância do trabalho. Mãos de mudança entretêm-se brincando com a cigarrilha ao canto da boca e penteando as patilhas desalinhadas. O objectivo define-se com grande clareza. Carrapito no cimo da inteligência. Montras estilhaçadas pela força das gargantas reivindicativas afinadas em uníssono. A urna que por um lado encerra o passado cadavérico, por outro abre-se revelando um futuro mais participativo.
Não esquecendo a árvore, que aqui é adoptada como fonte de grande simbolismo, poder-se-á acrescentar que hoje o fruto reluz intocado por via do recurso a artificialismos, de pesticidas, de umas tais leis da paridade que visam o cumprimento de umas quotas obrigatórias. Que ofensivo retrocesso! Das duas uma, ou se faz um esforço e se avança, pela via natural, em direcção à igualdade ou corre-se o risco de perverter toda esta causa.
Liliana