segunda-feira, 20 de julho de 2009

Tudo está bem.

Sinto-me como uma borboleta que, após uma eternidade no interior do casulo pode, finalmente, romper a película que a aprisiona, pois o seu ciclo está concluído. É hora de desfrutar de tudo aquilo que, durante muito tempo, fingi não ver ou apreciar, para que não descarrilasse de um caminho, já há muito traçado. Sou livre agora, posso voar, voar para mais longe e deixar aquele casulo, enleado de conhecimentos e experiências, por um momento. Em breve, tornarei a esse lugar que me fascina e me repugna, mas por ora, e embora, ainda tenha de fazer algumas traquinices, quero desligar-me desse mundinho que me transformou.

O Verão começou. Agora sim, posso saborear tudo aquilo que esta rica estação nos proporciona. O meu estado é de puro êxtase, nunca, mas nunca foi tão compensador abraçar o mundo. Quero correr, partir e só regressar, quando já não conseguir beber das maravilhas que brotam por todos os recantos.

Andreia

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Deleitam nos olhos negros

Deleitam nos olhos negros
Lágrimas negras na negra
Escorrendo no chão negro
Descendo por terras negras
Negros os lençóis de lágrimas
Belíssimos os rios nascem

Desaguam no coração sofrido
Formando lençóis aconchegantes
Que acolhem as tuas dores negras
Devastada na imensidão do vazio

Partiram nos teus belos rios
Desaguaram no teu coração

Lágrimas negras deixaram
Longe dos teus olhares
Sofrido coração acompanha-os

Só estás sem kianda surda
Na palidez da inércia ficaste
Evocas galundos de chiguilamento
Ficando com as dores eternas


Sérgio

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Encerrado

O tão afamado primeiro ano da faculdade está, finalmente, encerrado (não podia deixar de fazer uma breve referência quanto a este acontecimento tão esperado). Não sei se o fechei com chave de ouro, mas uma coisa é certa, terei agora dois meses, e mais qualquer coisa, de descanso. Depois de uma dezena de exames e de umas tantas orais, um regozijo para qualquer estudante universitário, resta-me respirar fundo e oferecer-me de corpo e alma ao Verão.
O Verão merece-me e eu mereço o Verão (tudo isto porque, ao que parece, as metas definidas foram atingidas).
Aproveitem o descanso (assim que puderem!).
Liliana